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Estimulação Cognitiva: do que se trata?
Estimulação cognitiva
É o processo através do qual o paciente é submetido a estimulação específica, com o objetivo de reduzir déficits cognitivos. Não se trata de“curar” um déficit ou uma lesão, mas sim de estimular habilidades.
A Estimulação Cognitiva aplica-se aos indivíduos que apresentam falhas em habilidades cognitivas específicas: tais como portadores de distúrbio de atenção, doença deAlzheimer, disléxicos, pacientes lesionados pós acidente vascular cerebral ou outros traumatismos.
As habilidades cognitivas estimuladas com maior frequência são:
- ATENÇÃO - MEMÓRIA - PRAXIA CONSTRUTIVA - REAÇÃO A INSTRUÇÕES (orais ou escritas) - COMPORTAMENTO VERBAL - ORIENTAÇÃO ESPACIAL - RACIOCÍNIO LÓGICO
A Estimulação cognitiva consiste na apresentação de inúmeros exercícios sequenciados, com controle de estímulos e procedimentos específicos, de modo a aumentar a probabilidade de aprendizagem e diminuir a chance de erros por parte do paciente.
Estudos apontam que a experiência pode modificar a estrutura cerebral, muito tempo depois que o desenvolvimento do cérebro esteja considerado completo. Isto equivale a dizer que o cérebro se desenvolve através do uso constante. Quanto mais certas áreas são solicitadas, mais conexões entre os neurônios são desenvolvidas.
A estimulação cognitiva apoia-se no conceito de Plasticidade Cerebral: a capacidade cerebral de substituir circuitos lesionados ou disfuncionais por circuitos vizinhos intactos, através de estimulação. Pode-se, portanto, reprogramar redes neuronais, através de estimulação dirigida, de modo a reduzir os efeitos causados por diversas deficiências ou danos neurológicos.